Constipação Crônica
A verdade é que vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento desse problema, incluindo:
- Dieta inadequada, com baixa ingestão de fibras e hidratação insuficiente;
- Sedentarismo, o que diminui o ritmo do trânsito intestinal;
- Retenção voluntária, ou seja, adiar repetidamente a evacuação por falta de tempo ou por desconforto com o local, podendo levar ao ressecamento das fezes;
- Uso de medicamentos como analgésicos opioides, antidepressivos e diuréticos;
- Doenças e condições médicas, incluindo Síndrome do Intestino Irritável, hipotireoidismo e diabetes;
- Alterações no estilo de vida devido a viagens ou dietas restritivas ou novas;
- Fatores psicológicos, já que estresse e ansiedade também podem afetar negativamente os movimentos intestinais.
A constipação abrupta ou acompanhada de dor intensa, perda de peso inexplicada e sensação de não ter evacuado o suficiente (evacuação incompleta), são sinais de alarme.
É necessário avaliar o paciente para identificar as possíveis causas da condição. Esse processo pode envolver um histórico clínico detalhado, exame físico e complementares (colonoscopia e manometria anorretal, por exemplo).

Além disso, se a constipação estiver associada a disfunções do assoalho pélvico (como evacuação incompleta ou esforço excessivo), o proctologista pode indicar reabilitações do assoalho pélvico, como o biofeedback.
Finalmente, o médico continua realizando o acompanhamento do paciente, ajustando as intervenções conforme necessário.
Uma curiosidade: Você sabia que os laxantes, se usados sem indicação médica, podem trazer sérios riscos para o sistema digestivo e para a saúde no geral?
Embora esses medicamentos sejam eficazes para aliviar a constipação, eles também trazem alguns perigos se usados constantemente e sem orientação, incluindo:
- Situação de dependência, em que o intestino se acostuma com a ação do remédio e perde sua capacidade de funcionar normalmente sem ele;
- Efeito rebote, quando o órgão se torna cada vez mais lento e incapaz de realizar o processo de evacuação de forma eficiente;
- Desidratação, já que muitos laxantes atuam aumentando a quantidade de água nas fezes, resultando em sintomas como fadiga, dores de cabeça, boca seca e tontura;
- Alterações no equilíbrio dos eletrólitos, como sódio, potássio e magnésio, que são fundamentais para o funcionamento adequado do corpo;
- Danos ao intestino grosso, podendo levar a um quadro chamado colite medicamentosa ou megacólon tóxico, em que o intestino perde sua capacidade de contrair e expulsar as fezes adequadamente.
Por fim, em casos extremos, o uso excessivo de laxantes pode resultar em complicações mais graves, como perfuração intestinal, insuficiência renal aguda e convulsões devido ao desequilíbrio eletrolítico.
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