Ultrassonografia do assoalho pélvico
Entre os exames que podem ser solicitados por um proctologista, está o chamado ultrassom transperineal, utilizado para avaliar estruturas anatômicas na região pélvica e perineal, especialmente focado na avaliação do assoalho pélvico e estruturas associadas.
Utilizado também nas áreas de urologia e ginecologia, seus principais objetivos incluem:
- Avaliação do assoalho pélvico, detectando fraqueza musculares, prolapso de órgãos pélvicos e outros distúrbios;
- Diagnóstico de incontinência urinária, ajudando a identificar as suas causas, como hipermobilidade uretral ou deficiência esfincteriana;
- A avaliação prostática, especialmente em casos em que a abordagem transretal não é viável ou desejada;
- Investigação de lesões anorretais, como fístulas, abscessos ou outras complicações na região anal;
- Planejamento cirúrgico, fornecendo informações detalhadas sobre a anatomia local para procedimentos de correção de prolapso ou incontinência.

Como é feito o ultrassom transperineal?
- Posicionamento do paciente deitado de costas com as pernas dobradas e afastadas, em uma posição que permita fácil acesso ao períneo;
- Preparação com aplicação de um gel condutor no transdutor de ultrassom para garantir uma boa condução das ondas sonoras e evitar bolhas de ar que possam interferir na qualidade da imagem;
- Posicionamento do transdutor de ultrassom na área perineal, entre o ânus e os genitais. O médico move-o suavemente sobre a pele para obter imagens das estruturas internas;
- Captura de imagens em tempo real, que são exibidas em um monitor. O médico pode pedir ao paciente que contraia e relaxe os músculos do assoalho pélvico para avaliar a função muscular.
Vale lembrar que o exame é relativamente rápido, geralmente durando entre 15 e 30 minutos, dependendo da complexidade do caso. Além disso, não é invasivo, seguro e geralmente bem tolerado pelas pessoas.
Quais são as diferenças entre ultrassom transperineal e ultrassom endoanal?
Tanto o ultrassom transperineal quanto o ultrassom endoanal são métodos de imagem usados para avaliar estruturas na região pélvica e perianal.
Contudo, eles diferem em alguns pontos, entre eles:
- Localização do exame: no primeiro, o transdutor de ultrassom é colocado externamente na pele do períneo, entre o ânus e os genitais; no segundo, é inserido dentro do canal anal, permitindo uma visão detalhada das estruturas internas.
- Finalidade: o primeiro é usado para uma avaliação geral do assoalho pélvico; já o segundo é especificamente indicado para avaliar doenças anorretais, como fístulas, abscessos, e lesões do esfíncter anal;
- Imagens obtidas: o primeiro fornece imagens das estruturas pélvicas de uma perspectiva externa; por sua vez, o segundo garante imagens altamente detalhadas do esfíncter anal e das estruturas anorretais.
Os dois podem ser solicitados separadamente ou em conjunto a depender do que precisa ser avaliado. Importante saber que um não substitui o outro, quando necessário, eles se complementam.
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